O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Dilma tem coragem de Macho que muitos Machos não tem!

    Desde da posse da atual presidente(a) as principais notícias só tem girado em torno da minha tão amada e necessária ciência, a Economia. Afinal, o que é mais importante para um povo do que definir o seu poder de compra?! Diga-me quanto ganhas e te direi quem és!
    Bem, estamos vindo de "oito anos" de bonança do nosso "bem amado Lula". Em que reduziu-se o desemprego, aumentou-se o poder de compra dos brasileiros e elevou-se milhões de pessoas para a classe média. Porém tudo tem seu preço. Ser o país do futuro pode ficar mais uma vez no passado se não tomarmos cuidado. 
    Saímos de uma recessão econômica mundial dando aula a quem sempre nos quis dizer o que temos o que fazer.  Mas estamos por sofrer uma reviravolta. Para muito o começo de Dilma Rousseff assusta. E assusta muito!
    Por começar com o corte que esta fez de 50 Bilhões no orçamento. Isso mesmo caro leitor, 50 bi. Dependendo dos olhos de quem vê (principalmente leigos em economia) pode parecer pouco, mas isso nos atinge direta e indiretamente todos nós.  
    Mas o que será pior a uma nação; muito dinheiro sem poder de compra (assim como no final da década de 80 início dos 90) ou pouco dinheiro com algum poder de compra? Essa questão chega  parecer um paradoxo. Mas se tivesse um poder de escolha seria a segunda opção. Por que a segunda? Por ser uma atitude  planejada.  Nosso lado fiscal¹ com o nosso "bem amado" trabalhou a todo vapor. Porém isso tem conseqüências futuras (ou no caso, presente), com uma inflação acima da meta. 
    Outra situação bastante discutida é o aumento do salário mínimo, em que muito dizem que dava pra ir até 600 reais. Seria outra caixa de chocolate de presente para a inflação. Mas o que é pior  ao meu ver são os sindicatos, que não querem honrar com o acordo feito com o governo de aumentar o mínimo de segundo uma formula pré-determinada. Que consiste em reajusta-lo somando o o percentual da inflação do ano anterior (devolvendo o poder aquisitivo perdido) mais a variação do PIB de dois anos antes ( criando poder aquisitivo). O problema é que a dois anos atrás o PIB não cresceu, pois estávamos saindo de uma marolinha.
    Efim, Dilma não cumpriu suas promessa de campanha de que não haveriam cortes. Mas estes estão aí. E tudo o que tenho a dizer é; parabéns Dilma por ser mais "macho" que muitos presidentes por aí. Entendo o que quer fazer é mais com menos. Espero que consiga. Por que é sempre assim, depois da bonança, vem tempestade. Pode demorar, mas vem. O problema é aprender a nos preparar.

1-(parte da economia em que o governo mexe de modo direto: como concursos públicos e obras de infraestrutura)

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